Disfunção Temporomandibular – Dra. Alda Lucia

DTM – Disfunção Temporomandibular

  • O que é DTM?

As disfunções temporomandibulares são as alterações ou problemas que ocorrem nas articulações da boca (chamadas articulações temporomandibulares – ATM) e com parte funcional que são os músculos da mastigação, como uma dobradiça que liga a mandíbula (côndilo) ao crânio.

Esta articulação é vital para o ser humano, sendo responsável pelo movimento de abrir e fechar a boca. É uma região muito delicada e inervada, se liga ao crânio por uma cápsula articular que muitas vezes perde sua função por desgaste ou deslocamento, causados por mordidas incorretas e desequilíbrios de forças.

  • Quais são as causas da DTM?

As principais causas da DTM podem ser:

– Mau alinhamento dos dentes (má oclusão – mordida incorreta);
– Desequilíbrio no posição mandibular causando desequilíbrio muscular local e periférico e reações em cadeia;
– Problemas e desordens articulares;
– Estresse;
– Próteses e restaurações inadequadas;
– Traumatismos;
– Hiperatividade muscular;
– Próteses inadequadas, que prejudicam o encaixe dos dentes e da mandíbula;
– Desordens musculares.

  • Quais são os principais sintomas da DTM?

Alguns dos sintomas provocados pela DTM, que podem ocorrer em conjunto ou isoladamente, são:

– Dores de cabeça ou enxaquecas fortes e recorrentes;
– Dores intensas próximo aos músculos da mastigação e na face;
– Dores durante abertura de boca ou mastigação;
– Estalos ao abrir ou fechar a boca;
– Zumbido no ouvido;
– Tensão nos músculos da face e pescoço;
– Travamento ou limitação de movimentos da mandíbula.

  • Como tratar ou controlar a DTM?
    Milhares de pessoas sofrem com as DTMs e o primeiro passo para tratamento eficaz é identificar a causa. Cada paciente exige um tratamento específico para reequilibrar os músculos da cabeça e pescoço (efeito dobradiça), posição fisiológica da mandíbula e a centralidade da cabeça da mandíbula na articulação. Se não tratada, fica cada vez mais complexa, causando maiores destruições e perda na qualidade de vida, bem como perda dos dentes por um desequilíbrio de forças oclusais.

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